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Roda dos ratos: o que é e como fugir dela e prosperar

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Quer saber como fazer isso na prática? Descubra o que é a roda dos ratos e como fugir dela.

A corrida dos ratos surgiu como uma analogia com os roedores de laboratório, que ficavam continuamente na roda, girando, em uma tentativa de escapar. Mesmo sem alcançar nenhum resultado, o comportamento se mantinha.

Em síntese, trata-se de um ciclo vicioso no qual você “gira” sem sair do lugar. Na maioria das vezes, isso não acontece apenas no ambiente de trabalho, mas em todas as suas atividades e rotina pessoal. Logo, não consegue acumular riquezas, ter qualquer estabilidade ou mesmo evoluir como indivíduo.

Inclusive, neste cenário, você não controla o dinheiro e ainda se torna um escravo dele. Afinal, direciona um esforço enorme para o “nada”, correndo de forma aleatória, sem atingir nenhum objetivo maior.

A roda ou corrida dos ratos, de acordo com Robert evidencia o esgotamento mental e físico, tem relação com casos de Síndrome de Burnout, quadro de esgotamento profissional, ou seja, um distúrbio emocional diagnosticado através de alguns sintomas característicos como: exaustão extrema, crises de ansiedade e choro, irritabilidade, mudanças de humor, stress, dores musculares, dores de cabeça e enxaquecas frequentes, etc. Em casos extremos, a síndrome causa crises de alergia, pânico, desmaios e mais.

Então, adotar estratégias para sair da roda dos ratos é fundamental para melhorar a sua saúde financeira.

O que é roda dos ratos

A roda dos ratos, ou corrida dos ratos, é uma expressão que designa o ciclo financeiro extenuante que uma pessoa vivencia durante sua vida. O termo foi criado pelo investidor Robert Kiyosaki, autor do livro Pai Rico, Pai Pobre (Elsevier Brasil, 2017), que é best-seller no universo das finanças.

A expressão roda dos ratos faz alusão aos ratos de laboratório, que ficam presos dentro de gaiolas correndo em rodas: uma ação viciosa e que não apresenta resultados.

Trazendo o conceito para as finanças, a ideia exposta por Kiyosaki é que a maior parte das pessoas trabalha de forma desgastante para correr atrás de um dinheiro que será usado para comprar mais bens e pagar mais contas, como empréstimos e impostos.

No fim das contas, esse ciclo resulta no esgotamento dos ganhos do profissional.

Ainda parece um conceito abstrato para você? Então, veja uma simplificação de como é o ciclo da corrida dos ratos na prática:

  • A criança é enviada para a escola, incentivada pelos pais a estudar para conseguir bons empregos
  • Cresce e vai para a universidade
  • Ao se formar, começa a busca por emprego
  • Ao ingressar no mercado, trabalha atrás do dinheiro para pagar contas
  • Quanto mais dinheiro gasta, mais despesas adquire
  • Se casar e tiver filhos, as despesas ficam ainda mais altas para dar conta do custo de vida
  • O resultado é que o indivíduo nunca consegue acumular riqueza, pois está sempre trabalhando para pagar as contas
  • Se tiver filhos, passa a incentivá-los filhos a percorrerem o mesmo ciclo.

O processo se repete em direção a outra geração que trabalha duro”, explica Kiyosaki em seu livro.

Dois comportamentos da rota dos ratos

Nos próximos tópicos, você vai conhecer dois comportamentos que levam a não escapar da roda dos ratos.

1. Gastar cada vez mais

O indivíduo não sai da roda dos ratos porque, ao mesmo tempo em que obtém uma renda maior devido à dedicação no trabalho, aumenta o custo de vida.

Isso acontece porque novas despesas pesam cada vez mais no orçamento. Desde a compra da casa própria a gastos supérfluos e comodidades das quais ele não usufruía antes.

Os itens adquiridos, então, só geram endividamento. Consequentemente, o indivíduo precisa trabalhar mais para ganhar dinheiro a fim de quitar as contas.

2. Não investir

A lógica a partir da roda dos ratos é deixar de trabalhar para o dinheiro e fazer com que o dinheiro trabalhe para você. Portanto, ignorar a importância de fazer aplicações financeiras para aumentar a riqueza no longo do prazo é um comportamento típico que impossibilita ao indivíduo sair da corrida.

Como fugir da roda dos ratos

Se você não quer ficar preso na roda dos ratos, coloque em prática o passo a passo a seguir.

1. Busque educação financeira

O primeiro passo você já deu: tomar consciência de que está preso na roda dos ratos. A partir dessa concepção, a dica é buscar educação financeira para ampliar o conhecimento de gestão financeira.

Quanto melhor você lida com seu dinheiro, maiores são as chances de sair da corrida.

Atualmente, existem muitos cursos online sobre educação financeira. Ler livros e acompanhar canais no YouTube, blogs e notícias do mercado financeiro também são estratégias válidas.

2. Evite as dívidas

Para fugir da roda dos ratos, também é importante quitar as dívidas e evitar novas despesas, principalmente o uso de crédito, que gera juros altos. A ideia é sempre ponderar antes de contrair uma dívida: este dinheiro poderia ser usado de outra forma que contribua para o aumento da riqueza?

A lógica consiste em obter ativos (investimentos que geram dinheiro) primeiro. E só depois adquirir passivos (bens como carros e imóveis) sem ter que contrair dívidas.

3. Faça investimentos

Um dos principais ensinamentos de Kiyosaki é fazer o dinheiro trabalhar para você a partir de investimentos. Então, se você ainda não faz aplicações financeiras, esse é um momento para adotar esse comportamento.

O primeiro passo é criar uma reserva de emergência equivalente a pelo menos três meses do custo de vida. Depois, invista em uma carteira de investimentos que seja a mais diversificada possível.

Busque conhecimento sobre os diferentes tipos de investimento: renda fixa, como Tesouro Direto, e renda variável, como ações na bolsa de valores.

Ao investir, você gera renda e faz com que o dinheiro se multiplique. E aí, não precisa se manter na roda dos ratos para pagar as dívidas.

4. Comece a investir cedo

De acordo com Kiyosaki, o ideal é começar a investir o quanto antes para acumular riqueza com o passar do tempo. Mas, se você ainda não começou a investir, não desista da ideia por achar que é tarde demais.

Sempre dá para começar a investir — é uma decisão inteligente para melhorar o destino do seu dinheiro.

Leia também: 8 passos para economizar R$ 10 mil

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