A reserva de emergência deve ser o seu primeiro investimento e por isso deve ser feita em ativo seguro e com liquidez. Entenda mais aqui!
Sabe aquele dinheiro guardado que pode salvar as contas no final do mês depois de um aperto? Pois é, este valor é o que se conhece como reserva de emergência ou reserva financeira.
É um valor importante que se guarda para momentos de eventuais necessidades e imprevistos que possam acontecer.
No Brasil, no entanto, a cultura de educação financeira ainda não é tão difundida, por isso milhões de brasileiros continuam sofrendo para pagar contas. Muitos deles, inclusive, sequer conseguem juntar dinheiro para esses momentos de necessidade.
Segundo pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) divulgada em outubro de 2019, metade dos consumidores brasileiros precisaram recorrer ao crédito, ou seja, recorrem a empréstimos, financiamentos, crediário ou cartão de crédito.
E se você entende um pouquinho de educação financeira, já sabe que dessa forma as pessoas não só deixam de juntar dinheiro, como também se afundam cada vez mais em dívidas.
Quando não se tem uma reserva de emergência, tanto o presente quanto o futuro das famílias ficam comprometidos. Esse é um dos erros que você precisa evitar.
Para saber mais sobre o que é reserva de emergência e como montar uma que funcione para você, continue com a leitura. Neste texto, você verá:
- O que é reserva de emergência?
- Quem deveria ter?
- Por que montar uma reserva de emergência?
- Qual o valor da reserva de emergência?
- Como criar uma reserva de emergência?
- Qual o melhor investimento para reserva de emergência?
- Dicas na hora de criar uma boa reserva de emergência
- Como se preparar para não passar aperto!
- O que é planejamento financeiro?
- Conclusão
O que é reserva de emergência?
Reserva de emergência é um valor que, calculado e investido corretamente, pode suprir necessidades e imprevistos futuros, como o próprio nome diz, é para casos de emergência. Ele deve render para evitar perder valor devido à inflação. É importante, também, que ele possua liquidez, ou seja, possa ser resgatado com facilidade.
Para ter um futuro mais tranquilo, ter guardado um valor em dinheiro é fundamental. Afinal, nunca se sabe quando imprevistos podem acontecer, e se antecipar a eles é a chave para evitar problemas com dívidas.
O problema é que no Brasil as pessoas não possuem a cultura de guardar dinheiro. Muita gente, inclusive, gasta até mais do que ganha porque não consegue planejar os gastos.
O maior mito, entretanto, é que está tarde para começar. Pelo contrário. Sempre é tempo de começar a guardar e formar uma reserva financeira. Quanto antes você começar, melhor.
A reserva de emergência é um investimento de curto prazo, já que tem a função de garantir o resgate imediato em caso de necessidade. Porém, isso não implica em deixar o dinheiro se desvalorizar. Muitos bancos disponibilizam produtos financeiros ruins ou com altas taxas de administração, o que reduz a rentabilidade dos investimentos.
Então, a primeira dica sobre reserva de emergência é: invista em em renda fixa pós-fixada ao invés da poupança.
Por que montar uma reserva de emergência?
O primeiro passo para quem quer ter segurança no futuro e organizar as contas é a construção de uma reserva financeira. E essa regra vale para todo e qualquer investidor, desde o mais conservador até o mais agressivo, afinal, todo perfil de investidor precisa formar a sua reserva para emergências.
O que vai mudar é o tamanho da reserva e o tamanho dos demais investimentos. Mas algo não muda: primeiro é preciso garantir o dinheiro que pode ser usado em emergências, e depois somente ir atrás de mais rentabilidade e diversificação.
A partir do momento que você formar sua reserva de emergência (que também pode ser conhecido como colchão de liquidez), vai perceber que estará preparado para qualquer imprevisto. E quando falamos em imprevistos, a lista pode incluir o aumento da família, um novo emprego, nova profissão, mudança de cidade ou país, abertura de empresa própria e muito mais.
Quem deveria ter reserva de emergência?
Todo mundo!
A reserva de emergência tem o propósito de diminuir os danos caso algo aconteça e você precise de determinado valor com urgência. Como mencionamos, sem a reserva, será necessário solicitar empréstimos bancários e com ele você “ganha” juros extremamente altos.
O lado bom é que, se não utilizado, não é um dinheiro que está se desvalorizando, pois será uma parcela da carteira que estará alocada em um investimento conservador e protegido.
Qual o valor da reserva de emergência?
Para saber como calcular a reserva de emergência, tenha em mente que, em média, ter um fundo de emergência que soma seis meses dos seus custos fixos mensais é o ideal para te dar segurança e tranquilidade em caso de emergência.
Mas dependendo da situação da sua família e dos seus planos para o futuro, pode ser preciso aumentar o valor da reserva para até 12 vezes o custo fixo.
Vamos a um exemplo prático:
Supondo que você precisa de R$ 2 mil ao mês para se manter com conforto. Neste caso, seu fundo precisa ser de 6 meses: R$ 12 mil no total. Já se o caso da sua família é de um custo médio de R$ 4 mil, vocês precisarão de R$ 24 mil para garantir 6 meses de segurança em caso de emergências.
No entanto, o número de meses de cobertura, o que é considerado “essencial” e quanto é destinado a cada despesa são decisões particulares de cada um. Sendo assim, o valor irá variar caso a caso.
Como exemplo hipotético, usaremos as despesas essenciais de Pedro e Ana e a reserva sugerida de seis meses:
Isso significa que Pedro deveria começar sua jornada no mundo dos investimentos aplicando sempre que possível até chegar no mínimo de R$9.540,00 e Ana, no valor da reserva mínimo de R$ 33.000,00.
Como criar uma reserva de emergência?
Antes de começar de fato a guardar dinheiro, é preciso dar um passo atrás para fazer um planejamento prévio. Sugerimos seguir esse rápido e eficiente passo a passo para entender como fazer reserva de emergência:
1. Organize as contas
Entenda o quanto você ganha de fato (descontado os impostos) e o que você gasta (inclua aí os gastos fixos, como aluguel, energia e etc e os gastos variáveis, como cartão de crédito).
Na medida em que você sabe exatamente quais os seus gastos, ficará mais fácil planejar suas finanças e cortar custos desnecessários. E essa conta vale tanto para o seu plano pessoal quanto para os custos da família.
2. Defina uma meta de valor para poupar todo mês
Esse segundo passo para montar sua reserva de emergência está bastante alinhada com o passo acima. Essa meta tem que ser realista e de acordo com as contas que você fez e do que de fato vai sobrar de dinheiro.
Na hora de aplicar o dinheiro, escolha aplicações que tenham mais proximidade com o seu perfil e sejam da sua preferência. Pode ser desde um título do Tesouro Direto até mesmo um Fundo de Investimento de renda fixa.
Além disso, é importante que você se mantenha firme no planejamento para fazer os investimentos de forma consistente. É o foco e sua determinação que vão te ajudar no caminho da construção da reserva de emergência.
Qual o melhor investimento para reserva de emergência?
Como estamos falando de valores que precisam ter liquidez, ou seja, precisam ser facilmente resgatados em caso de emergências, é preciso optar por investimentos que sigam esse perfil.
Esse conceito é um pilar importante do tripé dos investimentos, pensando em como investir de maneira geral. As principais características de uma aplicação adequada para a reserva de emergência, são:
- Segurança
- Liquidez
- Baixa volatilidade
Aqui no Brasil, as principais aplicações de renda fixa para a construção da reserva de emergência são:
- Tesouro Direto Selic
- Fundos de Investimento com prazo de resgate curtos (D+0 ou D+1)
- CDB com liquidez diária e rendimento de mais de 100% do CDI
Em todos os casos citados, os investimentos rendem o equivalente à taxa básica de juros, a taxa Selic, que equivale a 100% do CDI.
O que é importante para uma reserva de emergência?
Primeiro, é importante ter em mente que nunca é tarde para começar sua reserva de emergência. Claro que, quanto antes você começar, melhor. Essa é uma máxima dos investimentos: quanto antes melhor, pois mais tempo o dinheiro terá para render no investimento que escolher.
Então, se você está pensando em começar já é um ótimo caminho! Conforme mencionamos, existem alguns pontos importantes quando falamos em reserva de emergência.
Liquidez
A liquidez dos investimentos é muito importante quando pensamos no fundo de emergência. Se a ideia desse dinheiro é ser utilizado em alguma ocasião de urgência, quando não temos ele na conta, o acesso ao investimento precisa ser rápido.
E a liquidez é justamente isso: a capacidade de transformar o ativo investido em caixa.
Portanto, na hora de escolher os investimentos para reserva de emergência, opte pelos que tenham alta liquidez.
Risco
Outro fator importante é o risco do investimento. No caso dessa reserva, é importante que o risco dos investimentos escolhidos seja baixo.
Como a reserva de emergência é um recurso para ser utilizado em situações nas quais você não tem mais dinheiro para pagar coisas importantes, não pode arriscar perder o dinheiro investido.
Previsibilidade
Também é importante escolher investimentos sobre os quais é possível ter previsibilidade de quanto vai render e em quanto tempo.
Assim você consegue saber quanto deve investir e o tempo necessário que o dinheiro deve ficar investido para ter uma reserva de emergência de acordo com os seus gastos.
Onde investir a reserva de emergência?
Pensando nesses fatores, existem alguns investimentos que são mais indicados para a reserva de emergência, já que possuem alta liquidez, baixo risco e previsibilidade.
Confira algumas opções.
Tesouro Selic, como funciona?
Quem emite os títulos do Tesouro é o Governo Federal. Ou seja, o risco do investidor não receber o dinheiro aplicado é o risco do país quebrar. Nossos especialistas veem essa probabilidade como sendo a mais baixa dentre os emissores de títulos de dívida.
Os recursos do Tesouro Direto estão disponíveis para saque diariamente, saindo na conta do investidor no dia seguinte (D+1).
Além disso, a rentabilidade é diária, ou seja, todos os dias o investidor pode observar um incremento no investimento, não apenas em uma data específica.
O Tesouro Selic rende 100% da taxa básica de juros do Brasil, a Selic. Sendo assim, não corre o risco de mercado, que é aquele risco da aplicação está valendo menos do que o esperado caso seja resgatada antes do vencimento.
É importante ter em mente que, por ser um investimento para constituição de reserva de emergência, seu objetivo não é obter alta rentabilidade, mas sim, proteger o patrimônio.
Fundos de Renda Fixa Referenciados DI
Uma outra opção interessante é investir em fundos de investimento referenciados DI, com prazo de resgate curtos (D+0 ou D+1). Esses fundos investem, pelo menos 80% do dinheiro, em títulos de renda fixa – como o Tesouro Direto.
O diferencial desse tipo de investimento é que ele conta com um gestor profissional para alocar o seu dinheiro. Ou seja, é alguém que entende como o mercado financeiro funciona que vai escolher os investimentos. Se você não tem tempo ou não quer fazer um acompanhamento próximo, nesse tipo de investimento saberá que seu dinheiro estará em boas mãos.
Porém, por se tratar de um tipo muito simples de fundo, procure aqueles que não cobrem taxa de administração.
Um ponto de atenção é que esse investimento não possui a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Ou seja, se o emissor dos títulos quebrar, você pode não receber o dinheiro de volta. Por isso, é importante escolher emissores com a nota de rating alta.
O rendimento desse tipo de fundos é, geralmente, próximo ao CDI.
CDB com liquidez diária
O CDB com liquidez diária também pode ser um bom investimento. Ele é outra opção de renda fixa segura e que pode trazer retornos previsíveis.
Geralmente, esses CDBs rendem 100% do CDI. Então, você consegue saber o quanto o dinheiro vai render.
E a liquidez é alta: em um dia útil o dinheiro cai na sua conta.
Além disso, o CDB é um investimento protegido pelo FGC. Ou seja, se o emissor do título quebrar, o FGC garante a devolução de até R$ 250 mil investidos por pessoa física ou jurídica. Se você investir uma quantia menor que esse valor, não corre o risco de você perder o dinheiro.
Mesmo assim, atente-se ao risco do banco emissor. Para a reserva de emergência, o ideal é buscar bancos que apresentem baixo risco. É possível saber essa informação olhando a classificação de risco (rating) ao escolher. Quanto maior o rating, mais baixo o risco.
LCI e LCA com liquidez diária
A Letra de Crédito Imobiliária (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de renda fixa emitidos pelo setor bancário. A rentabilidade desses títulos é parecida com a do CDB.
Um ponto positivo desse investimento é a isenção de tributos. Ou seja, além da facilidade do resgate do dinheiro os LCIs e LCAs também contam com ausência de taxas. Além disso, também são cobertos pelo FGC.
É interessante fazer uma simulação desses investimentos. Mesmo com a isenção de taxas, pode ser que outros investimentos tenham maior rentabilidade.
Apesar de a rentabilidade não ser um dos pontos importantes para a reserva, é interessante que o rendimento seja pelo menos de 100% da taxa Selic.
E aqui vale a mesma dica dos CDBs: para a reserva de emergência, procure bancos de baixo risco.
E a poupança?
Muita gente escolhe investir na poupança, às vezes mesmo sem pensar na reserva de emergência. No entanto, não sabem que ao fazer essa escolha estão perdendo boas oportunidades.
A remuneração da poupança segue a seguinte regra:
Além disso, a poupança só rende uma vez ao mês, na data de aniversário. Caso o investidor precise do dinheiro antes dessa data, ele perde a remuneração de todo o período entre os dois aniversários. O Tesouro Selic tem remuneração diária.
Portanto, ao escolher essa aplicação ao invés do Tesouro Selic, que rende 100% da taxa Selic, o investidor deixa de ganhar maior rentabilidade para constituição da reserva de emergência.
Vale ressaltar que, para isso, o investidor deve procurar uma corretora que não cobre taxa de corretagem, e deixar o dinheiro investido por mais de 30 dias (quando o IOF deixa de incidir sobre o Tesouro).
Dicas na hora de criar uma boa reserva de emergência
Você já sabe o que é reserva de emergência e como criar a sua, mas vamos te dar algumas dicas de como conseguir guardar esse dinheiro. Acompanhe:
Poupe aos poucos
É importante ressaltar que não é preciso fazer a aplicação do valor total de uma única vez – muito pelo contrário. Você pode poupar aos poucos de acordo com o valor que estabeleceu durante o seu planejamento.
Ao fazer essas aplicações, você estará investindo com rentabilidade, mas também podendo resgatar o dinheiro em caso de necessidade.
Vale destacar também que este fundo precisa ser usado somente em casos extremos, como:
- Custos médicos não cobertos pelo plano de saúde;
- Consertos no carro ou casa se houver algum tipo de acidente;
- Manutenção de aparelhos eletrônicos que não possuem seguro.
A emergência e a necessidade do dinheiro é estabelecida por você, então é importante ter autocontrole e paciência para não gastar de forma desnecessária. Afinal de contas, não adianta nada poupar sua reserva de emergência e gastar com bens ou serviços supérfluos.
Evite erros na escolha do investimento
Um erro comum dos investidores é achar que deixar dinheiro na poupança é a mesma coisa que investir. Por ter um rendimento muito baixo frente a outras alternativas do mercado financeiro, a caderneta não pode ser considerada um investimento, principalmente para construção de reserva de emergência.
No planejamento, não economize nas informações
Caso prefira não usar um aplicativo, lembre-se de registrar receitas e despesas de forma correta para não perder nada, lembrando-se de separar as contas fixas das variáveis. Também, se o planejamento está inadequado ao seu atual ganho, avalie a possibilidade de conseguir renda extra na família. Isso pode dar mais tranquilidade e segurança para todos.
Avalie constantemente a sua reserva e a forma como gerencia o seu dinheiro. Se algo não estiver funcionando bem, mude.
Tenha autocontrole
Como já falamos, é preciso ter foco e paciência para organizar e planejar as finanças.
Se você sentir inicialmente a necessidade de mais compras no mês, comece a estabelecer um valor que deseja poupar por mês e lembre-se de separar o valor logo no começo do mês para evitar que gaste dinheiro a mais.
Se achar mais fácil, também pode estabelecer uma meta de gastos semanais. O que sobrar desse valor pode ser poupado junto com o que separou no começo do mês. Lembre-se de pensar no curto, médio e longo prazo para evitar surpresas.
Fique de olho também nos gastos parcelados em financiamentos, empréstimos e cartões de crédito. Hoje em dia existem diversos aplicativos que gerenciam os gastos mensais e podem te ajudar a estar sempre atento aos valores que precisam ser pagos.
Por fim, procure guardar dinheiro para conseguir mais descontos à vista, evitando compras a prazo que podem te levar a contrair dívidas.
Como se preparar para não passar aperto!
Todo começo de ano é a mesma coisa. Depois das festas, chegam as contas:
Em janeiro:
- Vence o IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores), que, na maioria dos estados, corresponde a 4% do valor do veículo
- Famílias com filhos em escolas particulares também precisam arcar com taxa de matrícula
- Lista de compra de materiais escolares das crianças.
Em fevereiro:
- Começa a ser pago o IPTU (o imposto sobre a propriedade de imóveis), que corresponde a 1% do valor do bem.
- Gastos adicionais com a viagem de férias de verão que só é lembrada com a chegada da fatura do cartão de crédito.
E por aí vai…
Para não se enrolar com tantas contas, é preciso se planejar. A principal dica é reservar parte do 13º salário para pagar essas contas – isso no caso de quem recebe esse benefício. Se tiver dinheiro em conta, aproveite para pagar o IPVA e o IPTU para se beneficiar dos descontos.
Na maioria dos Estados, o percentual de desconto é superior ao rendimento das suas aplicações financeiras. Então vale a pena resgatar o dinheiro para quitar tudo de uma vez.
Só não faça isso se você tiver colocado a casa ou o carro à venda – nesse caso, pague apenas a parcela mensal e deixe as demais para o comprador.
Parcelamentos
Caso você não tenha dinheiro suficiente para pagar todas essas contas, parcele o IPVA e o IPTU e, se necessário, conte com linhas de crédito baratas nas instituições financeiras. Não parcele a fatura do cartão de crédito porque esses são os maiores juros do mercado.
Uma das linhas com juros mais atrativos é o crédito consignado. Mas pague o valor assim que ganhar dinheiro suficiente porque mesmo o consignado tem juros maiores que o rendimento de suas aplicações financeiras.
Quanto devo guardar por mês do meu salário?
Depende dos seus objetivos e dos seus custos.
Tenha sempre em mente quais são as suas perspectivas no trabalho, por exemplo. Se a recolocação profissional no seu caso for mais difícil, sua reserva precisa ser maior. Além disso, profissionais que possuem estabilidade, como servidores públicos, possuem maior previsibilidade de manter a renda. Neste caso, a reserva deve ser maior.
Se no seu caso uma parte da remuneração é variável, é preciso ter uma reserva maior. É ela que irá garantir a cobertura em caso de variações drásticas nos rendimentos. Neste cenário, pense sempre em poupar mais. Isso também vai te proteger em momentos de instabilidade.
Quem trabalha como PJ também precisa poupar mais para ter mais segurança.
O que é planejamento financeiro?
Este é um dos principais conceitos que apresentamos neste texto.
O planejamento financeiro é a criação de uma estratégia que vai te ajudar a tomar decisões e a usar ferramentas de gestão do dinheiro.
Isso porque alcançar os seus objetivos fica muito mais fácil quando você usa de forma inteligente tanto as ferramentas disponíveis, quanto o cuidado propriamente dito com o seu dinheiro. Sem esquecer claro que é preciso levar em consideração o seu perfil, suas metas e objetivos próprios (nunca mirando algo que não tenha a ver com você).
Planejar as finanças precisa ser uma atividade contínua, e não algo pontual.
Procure equilibrar o dinheiro que entra e o que sai, ajustando sempre as contas e buscando os melhores investimentos. Se for o caso, avalie a negociação de dívidas que porventura possam aparecer.
Quando começar a investir?
É importante ter em mente que não é necessário acumular tudo relativo à reserva de emergência antes de começar a investir. Ao fazer isso, você está deixando de ganhar a rentabilidade diária do investimento.
O ideal é fazer aplicações periódicas conforme sua capacidade financeira até atingir o valor almejado. E claro, quanto maior a aplicação mensal, mais rápido será o processo de formação da reserva de emergência.
Fonte: Research XP